domingo, 8 de novembro de 2015
  • A medicina tradicional africana consiste na disciplina total que envolve herbalismo (estudo de plantas medicinais) de indígenas e espiritualidade africana. Onde mais de  mais de 80% da população do continente confiam seus cuidados. Suas práticas são reconhecidas sobretudo nos serviços de cuidados gerais, doenças não tão graves e de saúde mental.
  •  Os médicos são chamados de curandeiros, onde são autorizados a exercer seu trabalho.
  • Os curandeiros não pagam por seus serviços, pois em sua cultura eles se afastam do ganho material, preservando assim a ética.
  •  Na medicina tradicional africana, diferente de muitas outras, não buscam apenas a recuperação física do paciente, mas sim uma introdução social e psicológica do doente dentro de sua comunidade. 
  •  Os curandeiros misturam muitos métodos como dietas, jejuns, banhos e principalmente ervas. E por terem "só" essas técnicas foram por muito tempo subestimados por ocidentais.

                






quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de dezembro de 2015 na Capela Ecumênica e Passarelas na UERJ, das 10:00 às 21:00 horas a    edição do Projeto: Mama África Raízes  Pulsantes nas Veias Brasileiras.
É um evento  da empresa BIANCA MELO PRODUÇÕES e conta com  parceria  da PROAFRO/ UERJ . O evento visa homenagear a cultura negra africana que tanto influenciou o Brasil, com seus costumes, linguagem, culinária, ritmos e religiosidade.  Veja, em primeira mão a programação do Evento aqui:









A África que não conhecemos.



                 Este grande continente conhecido como Berço da Humanidade, também é o país do safari, dos leões, tigres, girafas enormes e uma cultura muito bonita. A África está em segundo lugar na lista de continente mais populosos perdendo apenas para a Ásia, possuindo um bilhão de pessoas e o terceiro maior continente do mundo.
                E esse terceiro maior recanto de belezas e segredos tem muita coisa para mostrar que você nem chegava a conhecer. Agora falaremos um pouco sobre estes fatores desconhecidos.

  1. O maior animal terrestre vivo do mundo mora na África:

     Gigantes, bonitos e pesados. Os elefantes possuem o item mais cobiçado do continente: o marfim; estes animais são preciosidades lá graças aos africanos pois o maior animal terrestre vivo do mundo tem seu lar construído neste lugar. Devido a condições climáticas, de solo e de natureza para sobrevivência, os elefantes habitam um dos lugares mais propensos para o fortalecimento de sua espécie.

   2. A África bate recordes em usuários de redes sociais:

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A internet é um âmbito muito impressionante e, às vezes, não mensuramos o seu tamanho em termos de internautas e usuários que navegam pelas mais variadas redes sociais. E de uso da internet, em termos de usuários, o país africano marca aí os seus 67.731.700,00 milhões de navegantes.
Já em se tratando de redes sociais, ela vai mais além. De 350 milhões de pessoas que possuem conta na rede social Facebook, 100 milhões são pertencentes à África.

3. 14km são a distância que separa o continente africano do continente europeu:

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     São dois continentes tão diferentes, em termos de economia, política, cultura e vários outros fatores, mas o que muita gente não sabe é que a distância entre um e o outro são de apenas 14 quilômetros. A África e a Europa estão separadas pelo simples detalhe desta distância. Veja na imagem.
Segundo rumores entre os dois governos, existe uma conversa nos bastidores de suas instâncias para que seja construída uma ponte para unir os dois continentes. A proposta é de colocar em construção a ponte mais longa do mundo.

4. A África é o continente mais rico do mundo:



          Também conhecida como “Rand”, a Witwatersand é famosa por ser a fonte de 40 por cento do ouro explorado no mundo. A moeda sul-africana foi nomeada em homenagem ao pequeno local da África do Sul.


5. Berço dos homens mais rápidos do mundo:


É de lá que vêm os maiores recordistas de prêmios de corridas. São Silvestres e maratonas de corridas pelo mundo todo. O celeiro de corredores mais rápidos do mundo são de uma tribo no Quênia. Eles são conhecidos como “Kalenjins”.




Fonte de informações: http://www.fatosdesconhecidos.com.br/15-coisas-incriveis-que-voce-nao-sabia-sobre-a-africa/

Em uma das aula de geografia, nossa professora nos mostrou um vídeo em que a escritora Chimamanda dava uma palestra. Nele ela falava sobre o perigo de uma única história, dando exemplos da "África que as pessoas julgam conhecer".
Essa África que todos julgam conhecer é a parte das guerras, pobreza e desastres. Mas a África é muito mais que isso. Aos olhos da africana Chimamanda, esse continente é muito rico para só apresentar desgraças.
É claro que existem problemas bem graves para serem resolvidos. Mas a história deve ser contada dos dois lados.
"Quando nós rejeitamos uma única história, quando percebemos que nunca há apenas uma história sobre um lugar, nós reconquistamos um tipo de paraíso." - Chimamanda Ngozi Adichie.
  
Conferência de Bandung é o nome com o qual ficou conhecido historicamente o encontro ocorrido nesta cidade (Bandung-Indonésia) entre 18 e 24 de abril de 1955 e que reuniu os líderes de 29 estados asiáticos e africanos, responsáveis pelos destinos de 1 bilhão e 350 milhões de seres humanos. Patrocinaram esta conferência Indonésia, Índia, Birmânia, Sri Lanka e Paquistão, e tinha como objetivo promover uma cooperação econômica e cultural de perfil afro-asiático, buscando fazer frente ao que na época se percebia como atitude neocolonialista das duas grandes potências, Estados Unidos e União Soviética, bem como de outras nações influentes que também exerciam o que consideravam imperialismo, ou seja, promoção indiscriminada de seus próprios valores em detrimento dos valores cultivados pelos povos em desenvolvimento.
A maioria dos países participantes da conferência vinham da amarga experiência da colonização, experimentando o domínio econômico, político e social, sendo os habitantes locais submetidos à discriminação racial em sua própria terra, parte da política de domínio europeia.
A Conferência de Bandung prima pelo seu pioneirismo em tratar de assuntos inéditos à época, como a influência negativa dos países ricos em relação aos pobres e a prática de racismo como crime. Foi proposta ainda a ideia de criar um Tribunal da Descolonização, que julgaria os responsáveis pela prática deste crime contra a humanidade, responsabilizando também os países colonialistas, significando ajudar a reconstruir os estragos perpetrados pelos antigos colonos no passado. Tal ideia, porém, foi abafada pelos países centrais, ou seja, aqueles mais influentes no cenário internacional.
Outra importante ideia saída desta conferência é a concepção de Terceiro Mundo, além dos princípios básicos dos países não-alinhados, o que se traduz em uma postura diplomática geopolítica de equidistância das duas super-portências. Assim, a "inspiração" para a implementação do movimento dos não-alinhados surge nesta conferência, sendo que sua fundação se dará na Conferência de Belgrado de 1961.
Todos os países declararam-se socialistas nesta reunião, mas deixando claro que não iriam se alinhar ou sofrer influência da União Soviética. Num momento em que EUA e URSS lutavam abertamente pela conquista de influência em todos os países, o maior desafio do movimento não-alinhado era manter-se coeso ante as pressões dos grandes. Ao invés da tradicional visão de americanos e soviéticos de um conflito Leste-Oeste, a visão que predominava em Bandung era a do conflito norte-sul, onde as potências localizadas mais ao norte industrializadas, oprimiam constantemente e inibiam o desenvolvimento daquelas nações localizadas mais ao sul, exportadoras de produtos primários.
Os princípios emersos da Conferência de Bandung podem ser resumidos nestas dez disposições descritas abaixo:
  1. Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a Carta da ONU.
  2. Respeito à soberania e integridade territorial de todas as nações.
  3. Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações, grandes e pequenas.
  4. Não-intervenção e não-ingerência nos assuntos internos de outro país. (Autodeterminação dos povos)
  5. Respeito pelo direito de cada nação defender-se, individual e coletivamente, de acordo com a Carta da ONU
  6. Recusa na participação dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir aos interesses particulares das superpotências.
  7. Abstenção de todo ato ou ameaça de agressão, ou do emprego da força, contra a integridade territorial ou a independência política de outro país.
  8. Solução de todos os conflitos internacionais por meios pacíficos (negociações e conciliações, arbitragens por tribunais internacionais), de acordo com a Carta da ONU.
  9. Estímulo aos interesses mútuos de cooperação.
  10. Respeito pela justiça e obrigações internacionais.

Frango – Não há uma esquina que não venda frango, e a regra vale até mesmo para as menores cidades do país. Frango frito, cozido, assado, coxa, peito, asa, coração, com arroz, com batata, com tomate, no sanduíche, no hambúrguer, no wrap ou na pizza – nas ruas 80% das opções envolvem o ingrediente.

Pap – Parecido com o purê de polenta, o pap é o arroz da África do Sul. É o principal acompanhamento das carnes ou vegetais. Feito de um milho local chamado de mielies, sua farinha é bem mais grossa do que o amido de milho que conhecemos. Também chamado de mieliepap, muda de consistência conforme gosto, com muitas opções entre a forma líquida e sólida.

Pies (tortas) – Se nós temos coxinhas, as tortas são os petiscos do país sul-africano. Todas com formato redondo e bordas destacadas, normalmente são servidas em porções individuais. Os sabores tradicionais são frango e carne, com variados acompanhamentos de vegetais ou queijos. Podem ser encontradas nos mesmos lugares que os brasileiros encontrariam as coxinhas.

Cabeça de vaca – Não, eles não comem cabeça de vaca todo dia, mas o exemplo foi escolhido para explicar que no país todos os pedaços dos animais são aproveitados. Cabeça, intestino, coração não são apenas para os fortes por aqui, mas estão inclusos na refeição cotidiana do sul-africano e parecem estar inclusos também na triagem dos favoritos da população.

Ovos, linguiça, bacon, feijão e cogumelo – são os ingredientes mais comuns no café da manhã do país. O pão e o queijo não são considerados ingredientes matinais, mas, é claro, como em qualquer lugar do mundo, existem exceções às regras.
A Europa dominou quase o mundo inteiro nos vários séculos desde que começou a viajar para outros continentes. Nesse assunto, normalmente nos lembramos do continente africano, que foi completamente tomado e explorado pelos europeus no Imperialismo do fim do século 19. Ok, mas não foi bem assim. A África não foi totalmente dominada: dois países, Etiópia e Libéria, escaparam da colonização.

Etiópia
A Etiópia não foi uma das vítimas do neocolonialismo, mas não foi por falta de tentativas. Por volta de 1880, a Itália era um dos países mais atrasados da Europa ocidental: ainda muito agrário, pobre, recém-unificado. À época, em torno de 25 milhões de italianos já haviam migrado para vários outros países (Brasil, inclusive) em busca de uma vida melhor. Para tentar compensar isso, o país também queria entrar na mais nova moda: arranjar uma colônia na África.
Começaram pela região da atual Eritreia, em cima do Chifre Africano, que foi incorporada facilmente como colônia. Mas suas ambições não paravam por aí: queriam também a Etiópia, país cristão governado por Menelik II, que dizia descender do rei Salomão e da rainha de Sabá. Menelik fez um acordo de amizade com os italianos: cedia totalmente a região da Eritreia, em troca de reconhecimento e do fornecimento de armas. Mas havia um porém no acordo: a versão em amárico (língua da Etiópia) punha à disposição dos etíopes os serviços diplomáticos da Itália. Já a versão em italiano obrigava a Etiópia a usar esses serviços – o que, a fundo, tornava o país um vassalo, pouco diferente de uma colônia.

Libéria
O outro país africano nunca colonizado por europeus tem uma história bastante curiosa. Isso porque foi fundado, em 1824, por escravos libertos dos EUA. Naquela época, uma organização americana chamadaAmerican Colonization Society (em tradução livre, Sociedade Americana de Colonização) havia sido criada com o propósito de levar escravos libertos e negros nascidos livres “de volta” para a África.
A ideia parece absurda, afinal, tanto os ex-escravos quanto os nascidos livres eram americanos. Mas, naquela época, o pensamento racista e escravista permitia esse tipo de conclusão. Levar a população negra para a África seria, na visão desta organização, um modo de impedir o aumento da criminalidade ou os casamentos interraciais. Hoje, essa sugestão é terrível e bizarra, mas na época foi bastante apoiada nos EUA. O projeto foi financiado através da arrecadação de dinheiro em vários estados, e recebeu o apoio até mesmo do presidente, James Monroe.
Em meados de 1821, o território da Libéria havia sido definido, e os primeiros migrantes já haviam chegado. Em 1822, foi criada a capital, Monróvia (nomeada em homenagem ao presidente Monroe). Apenas em 1824 o país foi fundado oficialmente sob seu nome, que tencionava indicar “país da liberdade”. Apesar da conexão bastante próxima com seu país de origem, os agora liberianos declararam sua independência em 1847. Mesmo assim, sua ligação próxima com os EUA manteve de fora os colonizadores europeus.
O país mais populoso é a Nigéria, com aproximadamente 135 milhões de pessoas. O segundo com maior população é o Egito, com cerca de 80 milhões de habitantes. O terceiro é a Etiópia, com 76 milhões (dados de 2012)

A África é o segundo continente mais populoso do planeta, com um contingente populacional que, em 2 005, somava mais de 1 bilhão de pessoas.

Os africanos falam em torno de mil línguas. Entre as línguas oficiais mais faladas estão o árabe, o inglês, o francês, o português e o swahili.

Com 30 milhões de quilômetros quadrados, a África é o terceiro maior continente do mundo. Ela cobre 20% das terras do planeta.

O maior país africano é o Sudão, com quase 10% do território continental. O segundo maior é a Argélia.